quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Segurança das crianças e jovens na Internet


Eu sei, eu sei que já me tinha despedido....mas ao pesquisar na Internet novidades tecnológicas (num daqueles momentos que poderia ser um "desperdício de tempo"), encontrei um site útil e claro dirigido aos pais, sobre a segurança das crianças e jovens no mundo virtual: www.miudossegurosna.net.
Descobri aqui textos elucidativos sobre como proteger as crianças dos riscos on-line e como é um dos temas mais abordados por Papert no livro A Família em Rede, achei importante divulgar aqui. O site fala de casos reais, comportamentos, programas de bloqueio e filtragem (até que ponto são eficazes), etc.
Aqui os pais podem ter acesso a este projecto (Miúdos seguros na net) que lhes fornece informação, dando a conhecer metodologias, estratégias e ferramentas.

Parece que desta é que é...

Beijinhos

Finalmente....o fim!


Este semestre está a chegar ao fim. O período de aulas já terminou e é com alguma pena minha que com ele vai terminar também este blogue (pelos menos no âmbito desta disciplina).
Faço um balanço muito positivo deste trabalho ao longo do semestre, pois aprendi muito sobre esta ferramenta, que me motivou bastante e me deixou o gosto pelos blogues, pela escrita e pela partilha de conhecimentos com outras pessoas.
Só me resta desejar um santo natal e um ano de 2008 cheio de saúde, paz e alegria a todos os meus colegas e às Professoras Joana Viana e Guilhermina Miranda.

Boas Festas!
Beijinhos

Família em Rede - Capítulo 8 - O Futuro


Neste último capítulo o autor aborda o futuro da tecnologia, centrando-se nas diferenças entre os brinquedos de antigamente, de agora e do futuro, o uso de objectos diferentes, a evolução dos jogos e dos seus materiais.
Uma das últimas convicções referidas por Papert neste seu livro é a de que as capacidades de saber ler, escrever e fazer cálculos são muito importantes, porém a sua prioridade é discutível, pois actualmente já começam a estar disponíveis muitos outros meios de acesso ao conhecimento. Eu concordo até uma certa parte, pois penso que é sempre preciso ter estas capacidades porque são básicas e são o ponto de partida para o surgimento de outras capacidades.
As sociedades têm ideia de que estas capacidades, que referi anteriormente, devem estar totalmente ao encargo da escola, o que Papert não acha correcto.
Aqui, estou de acordo com o autor, pois a família também tem um papel muito importante na aprendizagem das crianças e as tecnologias são um excelente meio para reunir as família e os seus elementos aprenderem em conjunto, tal como já falei noutras reflexões, é muito importante o culto da aprendizagem e a aprendizagem de estilo familiar.

Familía em Rede - Capítulo 7 - A Escola




Actualmente vivemos numa (r)evolução tecnológica que afecta a escola e muito, a meu ver. Porém, Papert defende que a escola se mantêm semelhante ao que sempre foi, nos seus aspectos mias essenciais, o que eu concordo. No entanto, para o autor as mudanças que ocorreram não podem ser atribuídas à Tecnologia. Aqui, eu discordo. A Tecnologia trouxe uma mudança significativa ao nível escolar. Tudo ´+e mais rápido e facilitado, as crianças, jovens, adultos e idosos estudantes aprendem com outro gosto, interessam-se muito pela escola e motivam-se todos os dias ao utilizar as ferramentas digitais.
As próprias aulas modificaram-se em função da relação do professor com estas tecnologias. Se é um adepto vai trazê-las para dentro da sala de aula, utilizando power point como complemento para as suas matérias, ou ferramentas vídeo e áudio, etc.
Mas, como é evidente, existem escolas com más políticas de utilização dos computadores. Assim sendo, este aspecto compete em grande parte aos pais que devem prestar mais atenção.
Para tal, o autor sugere um programa com 5 pontos a seguir para ajudar os pais a terem mais influencia nas escolas:

Ponto 1:É necessário saber se existem forças que resistem à mudança, quais são e tentar compreende-las.
Ponto 2: É necessário agir de forma estratégica, descobrir quais as diferenças/divergências que existem no interior da escola. Certamente que existem professores a favor e contra a utilização dos computadores.
Os pais devem identificar as questões de conflito e arranjar aliados.

Ponto 3: è preciso apoiar o desenvolvimento profissional dos professores, para que este transmitam às crianças uma boa formação.
Normalmente, e como nos mostra Papert, as escolas disponibilizam um "software barato e duas horas de «formação de professores»", achando que é o suficiente. Estão errados! Assim favorecem um currículo de literacia computacional em vez da fluência tecnológica.

Ponto 4: Este ponto é um complemento do anterior, uma vez que Papert volta a focar a ideia de que é necessário investir na fluência tecnológica e não na literacia. É importante que a criança use de facto o computador e não aprenda apenas coisas sobre ele.

Ponto 5: Apoie a iniciativa de currículos e programas alternativos controlados por professores.

E se as crianças cumprissem a escolaridade em casa?!
A maior parte das pessoas acha isto impensável. Papert mostra-nos que quase 1% das famílias americanas têm os filhos a cumprir a escolaridade em casa. Isto acontece por algumas razões, tais como:
- Razões religiosas;
- Gostam da companhia das crianças;
- e, por último, o que acontece com mais frequência, é que os pais não encontram escolas com uma cultura de aprendizagem que os deixe satisfeitos.

Papert refere também que alguns ciberutópicos acreditam que esta tendência vai aumentar cada vez mais com a evolução dos computadores e que vai trazer apenas beneficíos...o que eu não concordo. Talvez em relação à autonomia seja bastante benéfico mas as crianças precisam de conviver com outras crianças, aprender a partilhar e a viver em sociedade. Penso que deste modo, as crianças vivem isoladas e que certamente isso vai prejudicá-las no futuro.

Família em Rede - Capítulo 6 - Projectos


Neste capítulo, Papert refere um aspecto que eu achei particularmente interessante, os princípios orientadores que ele seguiu para a escolha dos projectos apresentados.

Para tal, é importante referir que não existe nenhum tema/assunto que não possa ser aplicado à tecnologia.


O primeiro princípio que devemos seguir num projecto é o da ampliação, "as melhores coisas que podemos fazer são as que abrem portas para outras". Os melhores projectos são aqueles que têm objectivos mas não um objectivo final, pois chegar a uma meta é sinónimo de que se terminou e o importante é dar continuidade, seguir outros projectos através deste.


O autor designou o princípio como "o que é bom para uns, é bom para outros". O que eu faço com o meu computador pode dar ideias aos meus colegas e vice-versa. No entanto, a meu ver isto também pode ser prejudicial, nomeadamente nas crianças, caso copiem hábitos menos bons uns dos outros (como por exemplo, os jogos de computador).


O terceiro princípio tem a ver com os projectos familiares e para mim faz todo o sentido. Na utilização do computador em família tem que haver uma cultura das crianças, ou seja, para que funcione a aprendizagem em família é necessário que a criança sinta que está a fazer coisas que as outras crianças também fazem, por exemplo a Internet e os jogos (sempre com limites).


Por outro lado, é interessante a ideia do autor de que, por vezes, a Internet é um "desperdício de tempo". Esta sensação também acontece comigo, de vez em quando. Vou procurar algo na Internet, acabo por encontrar outra e distraio-me. Assim o tempo passa e quando dou por mim já é tarde e não fiz nada do que devia ter feito!
Penso que é necessário ter uma grande disciplina neste aspecto, tanto para crianças e jovens, como para adultos.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Conferência - e-learning e comunidades: no digital mas mais além


No dia 13 de Dezembro de 2007, realizou-se na nossa faculdade (Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, Universidade de Lisboa) uma conferência sobre e-learning, a qual eu assisti. Foi uma conferência que contou com a participação do Professor Fernando Costa (da casa) e do Professor João Paiva, um convidado, entusiasta nas questões doa afectos/sexualidade, da química e também das tecnologias.

Tenho que referir que o Professor João fez um discurso muito simples, claro e nada aborrecido o que contribuiu para a qualidade desta conferencia. É também importante dizer que esta conferência foi transmitida em vídeo-difusão para algumas pessoas, o que é muito bom e denota a evolução visível das tecnologias!

O Professor João começou por falar um pouco do e-learning e da queda do E. Mas afinal o que é isto da queda do E?! Para o Professor o e-learning não tem futuro, mas isto é numa perspectiva positiva, pois ele pensa que este vai ser alargado e generalizado, ou seja, vai deixar de ser novidade, portanto vamos utilizá-lo frequentemente e vamos centrar-nos no "leraning" que a mediação electrónica nos pode trazer.

Depois mostrou-nos algumas dicotomias existentes no universo escolar, nas quais temos que tirar o melhor partido:

- Razões/Afectos

- Sacrifícios/Prazer

- Elitismo/Ensino de massas

- Palavra/Imagem

- Pessimismo/Optimismo


Mostrou-nos simulações (concretizadas pela sua equipa, ou por outras) de como ensinar óptica, por exemplo, através de recursos digitais, onde os alunos podem fazer exercícios práticos, motivando-os. E disponibilizou-nos alguns sites nos quais podemos fazer estes "jogos" de aprendizagem, aqui ficam - www.nautilus.fis.ua.pt; www.mocho.pt; www.molecularium.net.


Para evidenciar a queda do E e que a importância não está na tecnologia mas na forma como é utilizada, o Professor mostrou um vídeo que ilustra bem esta ideia, numa escola as crianças repetiam a tabuada vezes sem fim em coro enquanro a professora escrevia no quadro com o giz. O director da escola decidiu inovar e introduzir as tecnologias na sala de aula. Assim sendo, os alunos passaram a ter cada um o seu computador, a professora passou a ter uma tela, um projector e a passar a tabuada en power point, enquanto os alunos continuaram a repetir em coro a tabuada...assim os computadores são mal utilizados e não têm qualquer influência boa na aprendizagem.


É importante referir que o enfoque do e-learning é a visão humanizada e humanizante da tecnologia. Somos seres incompletos, o facto da escola ser incompleta deve ser uma motivação para o professor, que tal como um escultor esculpe a sua obra, (Professor João).

Por fim, O Professor Frenando Costa referiu Papert na sua ideia de que é necessário "pensarmos nos que estamos a aprender, mas também pensarmos como estamos a aprender".

Faço um balanço muito positivo, pois apesar de não ter concordado com algumas coisas ditas pelo Professor João, penso que aprendi bastante.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

MSN - Aula diferente


A última aula de Tecnologias Educativas II (Prática) foi uma aula diferente e muito interessante. A pedido dos colegas que estão a realizar o trabalho de grupo sobre o MSN, fizemos uma aula através desta ferramenta, ou seja, ensino à distância, quase todos os alunos, no conforto das suas casas.

Foi um aula diferente, na qual a turma foi dividida em dois grupos (eu fiquei no grupo coordenado pela colega Ana Balacó) e debatemos assuntos relacionados com as novas tecnologias e a sua aplicação em educação e num futuro profissional.

A meu ver, esta aula correu muito bem, todos participámos e tivemos um debate/conversa muito produtivo.

Para além disso, foi uma experiência nova para mim (assim como para muitos colegas), com a qual tomei realmente consciência das potencialidades do MSN a nível pessoal e profissional.